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  • Foto do escritorRev. Vagner Queiroz

Perdão


"... perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou.”

Apóstolo Paulo, Epístola aos Efésios 4: 32



Mágoa, rancor, ressentimento, vingança são sentimentos alimentados com freqüência pela alma humana. Muitas vezes, fazemos questão de evidenciar aos que nos ofenderam aos que pisaram nos nossos calos que não ficarão impunes, serão feridos na mesma intensidade e proporção com que nos feriram.

É a conhecida lei de Talião, “olho por olho, dente por dente, pé por pé, mão por mão", traduzindo para os dias atuais, a expressão é: “bateu, levou”. Este padrão de comportamento quer informar que não somos bobos, sabemos nos defender. A questão a ser evidenciada, em momentos de conflito, é demonstrar que somos fortes, não permitimos ser passados para trás.

O agasalhar desses sentimentos que em princípio aparentam fortalecer a nossa imagem, na verdade, adoecem a nossa alma e o nosso corpo, pois nos torna emocionalmente, presos ao nosso ofensor. Em alguns casos, os ofendidos param as suas vidas e passam a viver em função do momento em que a sua vingança repare o mal sofrido. Há alguns anos atrás, trabalhamos com uma pessoa que, por mais de trinta anos, acalentou ódio em seu coração, devido a um relacionamento mal resolvido. Esse sentimento a foi debilitando fisicamente, a ponto de causar uma atrofia que, com o tempo, a fez perder os movimentos dos membros inferiores, levando-a a se tornar dependente de muletas.

Segundo o apóstolo Paulo, o perdão tem propriedade curativa em nossa alma. Não porque esquecemos a ofensa sofrida ou o ofensor; as situações de conflito fazem parte da nossa existência e ninguém está livre de tais circunstâncias. No entanto, perdoar é ordenança bíblica e, portanto, um ato de obediência. Assim, o caminho da cura é também o caminho da obediência. A cura da alma ferida decorre do ato de obediência e não o contrário. Logo, se desejamos ter nossas emoções livres e curadas, se queremos experimentar a cura sobrenatural do Espírito Santo, crucifiquemos o nosso “eu”, seguindo o exemplo do nosso mestre Jesus que não levou em conta os nossos pecados e entregou sua vida por nós.

Perdoe-nos uns aos outros para sermos curados!

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